Boa noite,
E quando chega o fim da grande jornada épica do relacionamento a dois? Acaba mesmo? Continuam amigos?
Alguém que dormiu junto, comeu no mesmo prato, compartilhou (trocou) no beijo aquela bala de menta pelo menos 14 vezes enquanto rolava o filme no cinema, babou no mesmo copo/canudo de coca, dividiu metade da caixinha de nerds em um só beijo, sentiu do gosto do fluor de sábado a noite ao bafinho matinal de domingo.
Além do trivial, compartilhou ideais, alguns sonhos, outros vontades, muitos até realizaram várias das vontades/sonhos do lado dessas mesmas pessoas. Hoje, desconhecidas por algum tempo (in)determinado, simplesmente por não babar naquele copo especifico, por ele ter preferido comprar iogurte com tampa de rosca, não usar mais o fluor no sábado, e, sim no domingo.
Ventilador ARNO tipico de casa de vó |
Os sintomas aparecem, e cada vez que um desses sintomas surge, algo fica marcado na memória, mesmo que seja o programa mais simples, na rua do seu trabalho ou no lugar mais frequentado pela sua família ouvindo a frase mais clichê, quando se está com alguem e você está NAQUELA fase, você esquece.
É como se dessem um reebot na sua memória e tudo naquele lugar que você costumava ir (sim, com seus pais) não fosse nada familiar ou aquele detalhe que você NUNCA iria perceber, você percebe porque tá bobão.
fantasminha camarada. |
Sofrem com os fantasmas, por ainda desejá-los por perto, outros, porém, desejam que fiquem apenas como fantasmas, propriamente distantes e abstratos.
Por hora, desejo que os fantasmas descansem e tentem encontrar em outros momentos, esquinas mais cheias, lugares escondidos e frases menos clichês... sempre com o ventilador soprando baixo,quase no off (numa escala de 1 a 5) que é pra deixar o estomago respirar, sozinho.
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